O vice-presidente da Câmara, Altineu Côrtes, do PL do Rio de Janeiro, dirigiu a sessão e acolheu o pedido de Ferreira. Durante seu discurso, o deputado enfatizou que, independentemente das opiniões divergentes que Kirk possa ter defendido, a violência não é uma resposta aceitável. Ele ressaltou a importância do respeito às ideias e a liberdade de expressão, condenando a celebração da morte do ativista por aqueles que, segundo ele, se opõem às suas posições. “Por mais absurdo que seja algo que uma pessoa possa defender, eu não acho que essa pessoa mereça levar um tiro por isso”, afirmou Nikolas.
O ataque a Charlie Kirk, conhecido por sua proximidade com o ex-presidente Donald Trump e seu envolvimento em uma turnê de eventos em universidades ao redor do país, chocou tanto a comunidade política quanto a sociedade americana. Durante a ocasião do ataque, Kirk participava de um evento que fazia parte de um cronograma que previa pelo menos 14 encontros nas próximas semanas.
Investigações policiais revelaram detalhes perturbadores sobre o crime. A arma utilizada para o assassinato foi um rifle de ferrolho de alta potência, e o FBI confirmou que o DNA de Tyler Robinson estava presente no gatilho. O que acrescenta um toque inquietante ao caso são as munições encontradas, que traziam mensagens provocativas escritas, como “Ei, fascista! Pegue!” e “Se você leu isso, você é gay”. Após o ato violento, o suspeito vestiu roupas diferentes, mas foi detido dias depois, trazendo novas camadas de complexidade ao caso que segue sendo investigado.
A morte de Kirk, assim, representa não apenas uma grande perda para aqueles que o apoiavam, mas também um momento de reflexão sobre os limites do debate e da contestação nas sociedades democráticas atuais.