Dona Ivone Lara, que veio a falecer em 2018, é considerada a Rainha do Samba e Grande Dama do Samba. Sua importância na cultura musical brasileira foi tamanha que ela foi a primeira mulher a assinar um samba-enredo e fazer parte da ala de compositores de uma escola de samba, no caso a Império Serrano.
A iniciativa para a criação desta importante data foi do ex-deputado Chico D’Angelo, do Rio de Janeiro, por meio do Projeto de Lei 3057/21, que foi aprovado tanto pela Câmara dos Deputados quanto pelo Senado Federal.
A nova lei, publicada no Diário Oficial da União, visa reconhecer e valorizar a contribuição das mulheres no universo do samba, um gênero musical que tem profunda ligação com a cultura e identidade do povo brasileiro. A importância histórica e cultural de Dona Ivone Lara e de tantas outras mulheres sambistas merece ser celebrada e lembrada de forma oficial.
Esta iniciativa também destaca a importância da representatividade feminina nas diversas áreas da sociedade, valorizando o legado deixado por mulheres como Dona Ivone Lara, que quebraram barreiras e contribuíram significativamente para a história da música brasileira.
Portanto, o Dia Nacional da Mulher Sambista é mais do que uma data comemorativa, é um reconhecimento da importância e do talento dessas artistas que tanto contribuem para a riqueza cultural do Brasil.
