Diante da polêmica sobre a pressão do ex-presidente Bolsonaro e da bancada do PL para pautar o projeto de anistia aos condenados por tentativa de golpe de Estado, o presidente da Câmara destacou que, embora ele tenha o poder de pautar a ordem do dia, é o Colégio de Líderes que decide o que será votado. Motta enfatizou que a questão será tratada com responsabilidade e que seu objetivo é buscar a pacificação nacional.
Além disso, Motta assegurou que a Câmara dos Deputados não será um fator de instabilidade política para o governo, defendendo que os deputados devem debater uma agenda focada nas necessidades do país, sem priorizar demandas eleitorais. O presidente enfatizou que a agenda será pautada pela busca por uma convergência nacional, visando o bem do Brasil.
Outro ponto abordado por Motta foi a segurança pública, que será uma das prioridades da Casa neste ano. Ele espera que o governo encaminhe a chamada PEC das Segurança Pública, que propõe mudanças constitucionais para fortalecer a atuação da União na segurança, combater o crime organizado e integrar as polícias do país. Apesar da polêmica entre os governadores, Motta ressaltou a importância de um debate amplo e consciente sobre o tema.
Em suma, a entrevista de Hugo Motta refletiu o compromisso da Câmara dos Deputados em defender os valores democráticos, promover a estabilidade política e buscar soluções para os desafios que o país enfrenta, como a segurança pública. O presidente destacou a importância do diálogo e da união entre os Poderes para construir um Brasil melhor e mais seguro para todos os cidadãos.