Durante a entrevista, Motta enfatizou a importância de mais responsabilidade do Executivo nos gastos públicos e a necessidade de critério nas despesas do governo. Uma das alternativas apresentadas pelo presidente da Câmara para subsidiar esse benefício seria a taxação dos chamados super-ricos. Ele pontuou que é fundamental equilibrar os avanços na arrecadação com medidas que não comprometam a economia do país.
Além disso, Motta destacou que a Câmara dos Deputados terá boa vontade com a agenda econômica do governo, ressaltando o espírito colaborativo da Casa. Ele elogiou alguns pontos da atuação do governo, como a volta dos investimentos públicos em programas sociais, parcerias público-privadas e uma agenda positiva no setor de turismo. No entanto, o presidente reforçou a importância de não se afastar dos pilares da responsabilidade fiscal.
Em relação aos vetos do presidente Lula a dispositivos da reforma tributária que tratam dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII) e do Fundo de Investimento em Cadeias Agroindustriais (Fiagro), Motta afirmou que há um movimento no Congresso favorável à derrubada desses vetos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve apresentar uma alternativa à proposta, levando em consideração a consciência da derrubada do veto.
Em suma, Hugo Motta enfatizou a importância da responsabilidade fiscal e do equilíbrio nas ações do governo para garantir um impacto positivo na economia do país, demonstrando boa vontade por parte da Câmara dos Deputados em colaborar com a agenda econômica proposta pelo Executivo.