Motta alertou que o Brasil se encontra em um momento crítico, uma encruzilhada que demanda coragem para enfrentar desafios há muito ignorados. Ele comparou o atual modelo de Estado a uma “grande costureira”: a cada crise, são realizados apenas remendos, o que se torna insustentável. Segundo o presidente da Câmara, esse sistema não só perpetua ineficiências, mas também transferiu as angústias para as gerações futuras, onerando principalmente os mais vulneráveis.
No evento, foi lançado o movimento “É da Nossa Conta”, que defende um Estado mais enxuto e eficiente. Motta considerou essa iniciativa relevante e necessária, afirmando que é hora de agir e resolver questões que foram procrastinadas por tempo demais. Ele pediu liderança e uma abordagem reconciliatória para que o Brasil possa se reerguer.
A reforma administrativa foi um dos principais pontos abordados por Motta, que disse ter formado um grupo de trabalho encarregado de apresentar propostas em um curto prazo de 40 dias. A ideia é integrar inovações tecnológicas semelhantes às usadas no setor privado para modernizar o serviço público. Além disso, Motta mencionou a necessidade de revisar as isenções fiscais, que se tornaram excessivas e insustentáveis ao longo do tempo.
Motta também anunciou que, neste domingo, haverá uma reunião de líderes onde o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentará propostas para um equilíbrio fiscal mais robusto. Para o presidente da Câmara, esse é um momento crucial em que todos têm a responsabilidade de participar nas decisões que moldarão o futuro do país. Ele concluiu ao afirmar que é imperativo abandonar a inércia e abraçar a inovação para que o Brasil possa decidir seu próprio destino.
