CAMARA DOS DEPUTADOS – Presidência cria apoio financeiro para crianças com Zika; Congresso analisa MP e veto a projeto sobre o tema



No dia 13 de janeiro de 2025, a Presidência da República editou uma medida provisória que cria um apoio financeiro de R$ 60 mil para crianças de até 10 anos que nasceram com deficiência causada pelo vírus Zika durante a gestação. Essa decisão veio como alternativa à proposta de indenização e pensão aprovada pelo Congresso Nacional em 2024, que foi completamente vetada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana anterior.

A MP 1287/25, publicada no Diário Oficial da União, está condicionada à disponibilidade orçamentária e à definição de regras a serem estabelecidas em conjunto pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, juntamente com o INSS. Aqueles que já recebem uma indenização semelhante concedida por decisão judicial não poderão acumulá-la com o novo apoio, mas terão a opção de escolher entre os dois benefícios.

É importante ressaltar que o valor concedido pela medida provisória será pago uma única vez e não será considerado como renda para os critérios de recebimento do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O BPC é um benefício destinado a pessoas com deficiência de baixa renda.

No entanto, a validade da medida provisória é temporária e terminará em maio. Até lá, senadores e deputados federais terão a responsabilidade de decidir se transformam a norma em lei para torná-la permanente. Outra opção seria retomar o projeto de lei PL 6064/23, aprovado sobre o mesmo assunto, e derrubar o veto de Lula a essa proposta.

A proposta inicial, apresentada pela senadora Mara Gabrilli em 2015, garantia uma indenização única de R$ 50 mil e uma pensão mensal vitalícia de R$ 7.786,02, além de outros benefícios. A justificativa do veto presidencial explicou que a proposta criaria despesas obrigatórias sem a devida estimativa de impacto orçamentário.

Diante dessas decisões e discussões, as famílias que seriam beneficiadas pelas medidas aguardam ansiosamente por uma resolução que atenda às suas necessidades. A autora do projeto vetado defende a derrubada do veto para garantir os benefícios aprovados pelo Congresso, destacando a importância dessas medidas para as famílias afetadas pelo vírus Zika.

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