CAMARA DOS DEPUTADOS – PEC do Semipresidencialismo e Voto Distrital Misto é Apresentada à Câmara dos Deputados para Eleições de 2030.



A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 2/25, apresentada pelo deputado Luiz Carlos Hauly (Pode-PR) e outros parlamentares, tem como objetivo instituir o semipresidencialismo e o voto distrital misto no Brasil a partir das eleições de 2030. Esta proposta resgata uma antiga sugestão (PEC 20/95) do ex-deputado Eduardo Jorge (SP) e traz mudanças significativas no sistema político brasileiro.

No sistema semipresidencialista proposto, o presidente eleito por voto popular direto dividirá o poder com um primeiro-ministro nomeado por ele mesmo, após ouvir os partidos com maior representatividade na Câmara dos Deputados. Enquanto o presidente atua como chefe de Estado e comandante supremo das Forças, o primeiro-ministro chefiará o governo juntamente com o conselho de ministros de Estado.

Uma das principais mudanças propostas é a eliminação do cargo de vice-presidente da República. Em caso de impedimento do presidente ou vacância do cargo, a sucessão seguirá uma ordem especificada na PEC, evitando assim a dependência exclusiva de uma única autoridade.

Além disso, a proposta pretende alterar o sistema eleitoral brasileiro, implementando o voto distrital misto para a Câmara dos Deputados. Com essa mudança, o eleitor terá dois votos separados, um para o candidato do seu distrito eleitoral e outro para o partido de sua escolha, buscando uma representação mais próxima e proporcional entre eleitores e representantes.

A PEC 2/25 ainda terá que passar por análises de constitucionalidade, juridicidade e legalidade na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser examinada por uma comissão especial e votada em dois turnos pelo Plenário. Para ser promulgado, o texto deve ser aprovado tanto pela Câmara dos Deputados quanto pelo Senado.

Diante do cenário político atual e das crises institucionais enfrentadas no passado, Luiz Carlos Hauly justifica a necessidade de revisar o sistema presidencialista vigente no Brasil. A proposta busca evitar impasses prolongados e incertos, garantindo uma transição mais fluida de poder em caso de crises envolvendo o presidente da República.

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