Essa nova modalidade de aliança política, que foi utilizada pela primeira vez nas eleições gerais de 2022 com impacto na Câmara dos Deputados, permite a união de dois ou mais partidos que atuarão em conjunto por um período mínimo de quatro anos. Essas federações partidárias funcionarão como blocos permanentes, diferente das coligações temporárias usadas anteriormente apenas para as eleições.
Essa mudança traz consigo a necessidade dos partidos manterem essa aliança durante todo o mandato, criando um compromisso de longo prazo entre as legendas envolvidas. Enquanto as federações partidárias são destinadas para as eleições municipais, as coligações ainda poderão ser formadas para cargos majoritários como prefeito, governador e presidente da República.
A medida tem como objetivo fortalecer a governabilidade e a estabilidade política ao garantir que os partidos atuem de forma coesa durante todo o período de gestão. Essa mudança marca um novo capítulo na história das alianças políticas no Brasil e promete trazer impactos significativos nas próximas eleições municipais.
Com a nova legislação em vigor, espera-se que os partidos políticos repensem suas estratégias e estabeleçam alianças sólidas que possam contribuir para o desenvolvimento e a eficácia da gestão pública nos municípios. Resta aguardar para ver como essa mudança influenciará o cenário político brasileiro nas próximas eleições.
