CAMARA DOS DEPUTADOS – Órgãos de trânsito pedem autorização judicial para transferir carros de pessoas com deficiência: Projeto de Lei em discussão na Câmara dos Deputados.

Na tarde desta quinta-feira (13/05), a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados recebeu em pauta o projeto de lei 5152/19, de autoria do deputado Benes Leocádio (Republicanos-RN), que visa discutir a dispensa de autorização judicial para a venda de carros adquiridos em nome de crianças ou adolescentes com deficiência. Atualmente, a legislação em vigor determina que o veículo comprado com isenção de IPI seja registrado em nome da pessoa com deficiência, o que acaba gerando a necessidade de uma autorização judicial para transferência do veículo no momento da revenda.

Essa discussão tem gerado polêmica e debate entre os órgãos de trânsito, que estão divididos sobre a necessidade ou não dessa autorização. Alguns argumentam que a medida visa garantir a proteção dos interesses legítimos da pessoa com deficiência, enquanto outros defendem a simplificação do processo para facilitar a vida dos pais ou responsáveis legais.

Em 2021, uma comissão da Câmara dos Deputados já havia aprovado um projeto com mudanças, sugerindo que os carros adquiridos em nome de crianças e adolescentes com deficiência fossem registrados em nome dos pais, o que eliminaria a necessidade de autorização judicial para a venda. Essa proposta foi bem recebida, mas ainda precisa passar pela Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência para ser analisada e votada.

A audiência desta quarta-feira foi solicitada pela deputada Sonize Barbosa (PL-AP) e contou com a participação de diversos convidados. O debate foi interativo e aberto a perguntas da sociedade, mostrando a importância e relevância do tema para a comunidade.

A discussão em torno da dispensa de autorização judicial para a venda de carros de pessoas com deficiência é um assunto que impacta diretamente a vida dessas famílias e precisa ser tratado com cuidado e sensibilidade pelos legisladores. Resta agora aguardar os próximos passos desse projeto e acompanhar de perto as decisões tomadas pela Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência.

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