Relatório do Orçamento de 2026 traz R$ 2,5 bilhões para Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente
No dia 8 de dezembro de 2025, o senador Irajá, relator do orçamento setorial de Integração, Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, apresentou o relatório referente ao Orçamento de 2026. Com um total de R$ 10,7 bilhões projetados para custeio e investimentos nessas áreas, o documento destaca que R$ 2,5 bilhões estarão disponíveis em emendas individuais e coletivas.
De acordo com Irajá, os recursos destinados ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional para 2026 apresentam um aumento de 9,8% em comparação à proposta anterior para 2025. No entanto, ao se analisar os dados de 2024, observa-se uma significativa redução de 49% nas verbas que foram efetivamente empenhadas.
O programa mais expressivo da pasta é intitulado “Recursos Hídricos: Água em Quantidade e Qualidade para Sempre”, que tem alocado R$ 2,7 bilhões para o próximo ano, representando mais de 45% do total destinado ao ministério. Essa iniciativa reflete uma prioridade do governo em lidar com a escassez de água e garantir a qualidade desse recurso essencial.
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima também será contemplado com melhorias financeiras. Os recursos disponíveis para essa pasta terão um incremento de 11% em relação ao orçamento de 2025 e quase 25% se comparados aos números de 2024, indicando um compromisso contínuo com questões ambientais e climáticas.
No total, o relator acolheu um total de 394 emendas, sendo 318 individuais, 47 de bancadas estaduais e 29 provenientes de comissões permanentes da Câmara e do Senado. Essa ampla participação legislativa é um indicativo do interesse das diferentes esferas do governo em contribuir para as diretrizes orçamentárias.
A votação dos 16 relatórios setoriais do Orçamento de 2026 está agendada para ocorrer pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) a partir do dia 9 de dezembro. Essa etapa é crucial, pois define a destinação dos recursos e estabelece os planos de investimento que impactarão diversas regiões do país nos próximos anos. O desafio de equilibrar a necessidade de desenvolvimento com a proteção ambiental continua a ser um tema central nas discussões orçamentárias.
