No entanto, a proposta não foi bem recebida pela oposição, que criticou a iniciativa. Os deputados presentes no encontro alegaram que a PEC não busca promover a integração das forças de segurança, mas sim centralizar as políticas na esfera federal. Para eles, essa centralização pode prejudicar a atuação dos estados e municípios no combate à violência e criminalidade.
O presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, deputado Paulo Bilynskyj, alertou para as graves consequências da proposta, destacando que ela altera competências legislativas. Segundo ele, a segurança pública já enfrenta diversos desafios e o governo precisa fortalecer a atuação em diferentes frentes, não apenas concentrar o poder na União.
A líder da Minoria, deputada Caroline de Toni, também se posicionou contrariamente à PEC, criticando a demora do governo em apresentar uma proposta sobre o tema. Para ela, a centralização da proposta é perigosa, já que são nos estados e municípios que os problemas relacionados à segurança pública são mais evidentes e urgentes.
Diante das divergências e críticas da oposição, a discussão sobre a proposta de emenda à Constituição que reformula a segurança pública promete ser intensa e acalorada nos próximos dias no Congresso Nacional. Acompanharemos de perto o desenrolar desse importante tema para o país.
Por Luiz Gustavo Xavier, com edição de Wilson Silveira.