A operação denominada Contragolpe foi autorizada por Moraes e foi elogiada por deputados governistas. No entanto, parlamentares da oposição questionaram a ação da polícia. De acordo com as investigações, os suspeitos começaram a monitorar autoridades em novembro de 2022, após uma reunião na casa do ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice-presidente, Walter Braga Netto.
O deputado Bohn Gass (PT-RS) afirmou que o plano de assassinar Lula e Alckmin é a prova definitiva para concluir o inquérito de tentativa de golpe de estado após as eleições presidenciais de 2022. Para ele, essa ação criminosa comprova que a tentativa de golpe foi real e Bolsonaro estava disposto a manter-se no poder a qualquer custo.
Diante das prisões dos suspeitos, diversos deputados se manifestaram. Enquanto alguns elogiaram a operação e destacaram a importância de se manter alerta para proteger a democracia, outros questionaram a eficácia e timing da ação policial. O deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) chegou a chamar a operação de “conversa furada”, enquanto o deputado Luiz Lima (PL-RJ) ressaltou a importância de investigar a tentativa de assassinato sofrida por Bolsonaro.
Em meio a essas divergências de opiniões, a sociedade aguarda por mais informações sobre o desdobramento desse caso e como ele impactará a política brasileira. A prisão dos envolvidos no suposto planejamento de assassinato de autoridades eleitas no país reacende o debate sobre a segurança e estabilidade do sistema democrático brasileiro. A população aguarda, ansiosa, por mais detalhes e desdobramentos desse acontecimento que abalou o cenário político nacional.
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