Segundo informações, o grupo começou a monitorar autoridades após uma reunião na casa do ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice-presidente, Walter Braga Netto. Entre os planos da organização estavam envenenar Moraes e “neutralizar” Lula e Alckmin, chegando até a considerar a própria morte para cumprir a missão.
O deputado Bohn Gass (PT-RS) afirmou que o plano de assassinar Lula e Alckmin é a prova final para concluir o inquérito sobre a tentativa de golpe de estado após as eleições de 2022. Segundo ele, a Polícia Federal possui todas as informações necessárias para demonstrar quem estava envolvido no planejamento e execução do crime.
Diversos deputados governistas elogiaram a ação policial, enquanto parlamentares da oposição questionaram a operação. O deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) discordou da operação, classificando-a como “conversa furada”, e reforçou que a única tentativa de assassinato que o Brasil conhece é a do ex-presidente Bolsonaro.
Por outro lado, o deputado Airton Faleiro (PT-PA) afirmou que a operação evidencia os limites da extrema direita e criticou veementemente os planos para eliminar autoridades eleitas democraticamente. Além disso, o deputado Sidney Leite (PSD-AM) ressaltou a importância de aprofundar as investigações e punir os culpados para garantir o respeito à democracia.
No geral, a operação desencadeada pela Polícia Federal gerou intensos debates e polarizações entre parlamentares de diferentes espectros políticos, evidenciando as tensões presentes no cenário político do Brasil. A população aguarda por mais informações e desdobramentos sobre este caso que envolveu um planejamento de assassinato de autoridades eleitas democraticamente.