CAMARA DOS DEPUTADOS – Nova lei de incentivo à cocoicultura é sancionada por presidente e publicada no Diário Oficial, impulsionando produção e pesquisa tecnológica.

Na última quinta-feira, dia 19 de setembro de 2024, o presidente Lula sancionou a Lei 14.975/24, que institui a Política Nacional de Incentivo à Cocoicultura. A publicação da nova legislação no Diário Oficial da União representa um marco importante para o fortalecimento da cadeia produtiva do coco no Brasil.

A nova política tem como objetivo principal estimular a produção, exportação e pesquisa tecnológica relacionadas ao coco e seus derivados. Com medidas direcionadas ao apoio aos pequenos agricultores, à produção orgânica e à redução de perdas ao longo da cadeia produtiva, espera-se ampliar a produção e o processamento do coco, além de estimular o consumo interno e as exportações.

A legislação também visa promover uma alimentação saudável e sustentável, popularizando o consumo de coco in natura e seus derivados. Para a implementação da política, foram estabelecidos instrumentos como o crédito rural favorecido, a pesquisa agronômica e agroindustrial, o desenvolvimento tecnológico, a assistência técnica e o zoneamento agroclimático.

Além disso, a nova lei fortalece programas como a Produção Integrada de Frutas, o Programa de Garantia de Preços Mínimos, o Programa de Aquisição de Alimentos e o Programa Nacional de Alimentação Escolar. Outras medidas incluem o estímulo ao associativismo, cooperativismo e arranjos produtivos locais, principalmente envolvendo pequenos produtores e agricultores familiares.

Segundo a Embrapa, mais de 220 mil produtores em todo o Brasil serão beneficiados pela cocoicultura, que ocupa aproximadamente 280 mil hectares de terra. A região Nordeste é a principal área de cultivo de coco no país, representando cerca de 80% da produção nacional.

A aprovação da Lei 14.975/24 é fruto do Projeto de Lei 10788/18, de autoria do deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), que destacou a importância econômica e social da cocoicultura no país. Com dotações orçamentárias da União, operações de crédito internas e externas, a nova política tem potencial para impulsionar o desenvolvimento do setor, promovendo avanços tecnológicos, novos investimentos e melhorias na infraestrutura de produção e escoamento da produção.

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