Nísia Trindade será substituída por Alexandre Padilha, deputado licenciado (PT-SP) e ex-ministro da Saúde entre 2011 e 2014. A posse de Padilha está agendada para o dia 6 de março e sua nomeação foi bem recebida por alguns setores políticos.
Antes de ocupar o cargo de ministra, Nísia Trindade presidiu a renomada Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entre os anos de 2017 e 2022, período que incluiu o enfrentamento à pandemia de Covid-19. Durante sua gestão, foram implementadas medidas importantes, como a contratação de 27 mil novos médicos do programa Mais Médicos e a aquisição de mais de 3 mil ambulâncias para o Samu.
Em contrapartida, críticos apontam problemas na administração de Trindade, como o alto índice de medicamentos, vacinas e insumos incinerados, além do aumento significativo nos casos de dengue, chegando a 400%. O deputado Sargento Gonçalves (PL-RN) destacou ainda o alarmante número de mortes por dengue no Brasil durante o último ano, evidenciando a gravidade da situação.
Diante desse contexto, o deputado Julio Lopes (PP-RJ) ressaltou a importância de ter um Ministério da Saúde forte e eficiente, independentemente de questões partidárias. A discussão em torno da saída de Nísia Trindade e da nomeação de Alexandre Padilha promete continuar dominando as conversas nos corredores do Congresso nas próximas semanas.