CAMARA DOS DEPUTADOS – Motta critica governo e defende união no combate à criminalidade em meio a polêmica sobre marcos legais de segurança pública.

Em uma declaração contundente, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, do Republicanos da Paraíba, voltou a apontar críticas ao governo federal, especificamente em relação ao que ele considera falsas narrativas sobre o recém-aprovado marco legal de combate ao crime organizado. O Projeto de Lei 5582/25, que visa fortalecer as ações do Estado na segurança pública, foi aprovado na noite anterior e Motta não hesitou em usar suas redes sociais para manifestar a sua indignação.

“Desinformar a população, que já é alvo diário da criminalidade, com inverdades é algo extremamente sério. É inaceitável tentar distorcer os impactos de um marco que pretende efetivamente reforçar a capacidade do Estado em garantir a segurança pública”, afirmou o deputado. Afirmando que a comunicação deve ser transparente e responsável, Motta enfatizou a importância de unir esforços no enfrentamento da violência, especialmente em tempos tão desafiadores.

Ele fez questão de ressaltar que a luta contra os crimes não pode ser baseada em distorções e falsas narrativas. “Não vamos enfrentar a violência das ruas com inverdades. Precisamos estar unidos neste momento de crise e de necessidade de ação efetiva,” destacou. Essa declaração evidencia uma clara insatisfação com a postura do governo, que, segundo Motta, teria adotado um caminho inadequado ao não buscar um consenso mais amplo para enfrentar a criminalidade.

“Segurança não pode ser refém de falsas narrativas. Precisamos de uma abordagem que priorize a verdade e o compromisso com a eficácia nas políticas públicas voltadas para a segurança”, acrescentou o presidente da Câmara. Com essas afirmações, Motta espera provocar uma reflexão sobre a importância de construir um discurso que não apenas informe, mas que também promova a unidade e a ação conjunta no combate ao crime organizado. A discussão em torno desse marco legal é vital, e a liderança assertiva de Motta pode ser um fator crucial para moldar a agenda de segurança pública nos próximos meses.

Sair da versão mobile