CAMARA DOS DEPUTADOS – Leis da Transição Energética trazem vantagens socioeconômicas e ambientais para o Brasil, segundo Ministérios e Câmara dos Deputados.

Nesta terça-feira, 11 de fevereiro de 2025, Ministérios apresentaram à Câmara dos Deputados os desafios enfrentados na regulamentação das novas leis da transição energética. Durante o evento, foram projetadas diversas vantagens socioeconômicas e ambientais para o Brasil decorrentes da implementação dessas leis.

As leis em questão abordam temas como combustíveis do futuro, hidrogênio verde, mercado de carbono, energia eólica de alto-mar, entre outros. Embora tenham começado a vigorar entre o segundo semestre de 2024 e o início de 2025, essas leis ainda dependem de atos do Executivo para serem efetivamente colocadas em prática.

O secretário de Petróleo e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Pietro Mendes, destacou a complexidade envolvida na regulamentação dos combustíveis do futuro, mas assegurou que o assunto está sendo tratado com urgência pelo governo. Mendes explicou que são necessários 39 atos para regulamentar esse tipo de combustível, envolvendo órgãos como a ANP e a Anac, além de mudanças na RenovaCalc.

Apesar de a regulamentação não estar concluída, já são visíveis os resultados positivos das novas leis. Mendes salientou que a produção de etanol anidro hidratado atingiu seu maior volume histórico, assim como a produção de biodiesel e biometano também registraram recordes. Além disso, a expectativa é que o Brasil possa reduzir sua dependência internacional da gasolina com a introdução do E30, uma mistura autorizada pela Lei dos Combustíveis do Futuro.

O presidente da Comissão Especial de Transição Energética da Câmara, deputado Arnaldo Jardim, comemorou as projeções positivas e afirmou que o país está cumprindo suas metas e superando desafios nesse sentido.

Durante o seminário promovido pela Comissão Especial da Transição Energética e Hidrogênio Verde, diversos especialistas ressaltaram a importância de evitar retrocessos na regulamentação das leis de transição energética. O governo manifestou seu compromisso com a transição energética e a redução das emissões de gases do efeito estufa, buscando posicionar o Brasil como um polo de atração da indústria verde durante a COP 30, prevista para ocorrer em Belém (PA).

O cenário internacional conturbado reforça a necessidade de ações concretas em prol da transição energética, e o Brasil, juntamente com instituições acadêmicas de renome, está empenhado em se destacar nesse cenário global. O seminário também contou com a participação de representantes das universidades Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Estadual de Campinas, a Unicamp, enriquecendo o debate sobre a transição energética.

Em meio a esses avanços e desafios, o país segue em busca de soluções inovadoras e sustentáveis para garantir um futuro mais promissor para as gerações presentes e futuras. A implementação das leis da transição energética representa um passo significativo nesse sentido, e a sociedade brasileira acompanha atentamente os desdobramentos desse importante processo para o país.

Sair da versão mobile