De acordo com uma pesquisa apresentada pela professora, um curso universitário voltado para idosos custa significativamente menos do que outras formas de cuidado, como um centro-dia, apoio domiciliar ou instituto de longa permanência. A ideia central é que os idosos que se dedicam aos estudos permaneçam mais ativos e saudáveis, evitando assim o alto custo dos serviços de saúde.
Além disso, a manutenção de idosos ocupados também pode prevenir situações de violência. Margô ressaltou que a violência contra idosos vai além do aspecto físico, envolvendo ameaças, negligência e abusos financeiros. A representante da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Marília Berzins, alertou que muitas vezes os idosos não reconhecem que estão sendo vítimas de violência.
Durante a audiência, a deputada Flávia Morais propôs que a violência contra os idosos seja tratada de forma semelhante à Lei Maria da Penha, visando penas mais severas para os agressores. Ela também abordou a questão dos golpes financeiros envolvendo empréstimos consignados contra os idosos.
O deputado Reginaldo Veras destacou o envelhecimento da população brasileira, ressaltando a importância de implantar políticas públicas específicas para os idosos. Ele criticou a falta de um ministério ou secretaria voltados para a terceira idade, cobrando a capacitação de profissionais e a implementação de programas educativos para identificar e prevenir casos de violência contra os idosos.
Com as discussões e propostas apresentadas durante a audiência, fica evidente a urgência de investir em educação, políticas públicas e mecanismos de proteção para garantir o bem-estar e a qualidade de vida da população idosa no Brasil.