Ilhéus já é reconhecida como um dos principais polos de produção de cacau do Brasil, desempenhando um papel vital na cadeia produtiva do chocolate. A deputada Lídice ressaltou que a nova designação não apenas reforça a importância histórica e econômica do município, mas também ressalta seu comprometimento com práticas agrícolas sustentáveis. O cultivo de cacau em Ilhéus é fortemente associado a métodos de produção orgânica e ao uso responsável dos recursos naturais, evidenciando uma postura consciente diante das questões ambientais.
Dados recentes do Governo da Bahia indicam que o sul do estado abriga mais de 100 marcas de chocolate de origem, que utilizam cacau proveniente de áreas geográficas específicas. Esse número impressionante ilustra a diversidade e a riqueza do setor, com grande parte dessas marcas sediadas em Ilhéus. Notavelmente, mais de 70% da produção de cacau na região está associada à agricultura familiar, o que sublinha a relevância dessa modalidade de produção para a economia local e para a preservação das tradições culturais.
A nova legislação não apenas valoriza Ilhéus como um centro de excelência na produção de cacau e chocolate, mas também impulsiona a visibilidade e a comercialização dos produtos elaborados na região. Essa iniciativa promoverá o desenvolvimento econômico local e poderá estimular novas parcerias e investimentos no setor, o que é especialmente relevante em um contexto onde o reconhecimento da origem dos produtos se torna cada vez mais importante para o consumidor consciente.
Com essa nova nomenclatura, a expectativa é que Ilhéus atraia não apenas turistas em busca de experiências gastronômicas, mas também investidores que tenham interesse em contribuir para o crescimento sustentável da região, solidificando ainda mais o legado da cacauicultura brasileira.
