Câmara dos Deputados: Hugo Motta defende redução de juros e destaca ações em segurança pública
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, manifestou suas expectativas quanto à possibilidade de queda da taxa de juros pelo Banco Central nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). Em entrevista concedida ao canal BandNews, nesta segunda-feira (17), o parlamentar destacou a insatisfação expressa por membros do governo, representantes do setor produtivo e empresários em relação ao patamar atual dos juros, que, segundo ele, cerceia o potencial de investimento no país.
Motta enfatizou a necessidade de um ambiente que favoreça a redução das taxas de juros, argumentando que isso seria crucial para a ampliação de investimentos em infraestrutura e logística, além de estimular a criação de empregos e a geração de renda. Ele apontou que um ciclo de redução deve ser iniciado pelo Banco Central, o que poderia reverter parte da pressão que o alto custo do crédito exerce sobre a economia.
Além de sua fala sobre juros, o presidente da Câmara também se debruçou sobre questões relacionadas à segurança pública, mencionando a Proposta de Emenda à Constituição 18/25, que visa uma reestruturação nessa área. Motta afirmou que, após a aprovação do texto em uma comissão especial, o próximo passo será levar a proposta ao Plenário da Câmara, onde a expectativa é que seja votada ainda neste ano.
Durante sua gestão, o presidente já viu mais de 40 propostas relativas à segurança pública serem aprovadas, sinalizando seu compromisso com essa temática, que é uma das maiores preocupações da população. Ele destacou a relevância da segurança como uma prioridade em sua agenda legislativa, ressaltando que essa pauta deve ser tratada de forma contínua.
Motta também abordou o marco legal do combate ao crime organizado, que está na pauta do Plenário para votação. O projeto de lei, que é uma iniciativa do governo, busca fortalecer a atuação das forças de segurança na luta contra o crime organizado, ampliando o escopo das investigações e endurecendo penas. O presidente afirmou que há um interesse claro em tornar a legislação mais abrangente, refletindo a urgência da situação enfrentada no país.
