A secretária executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Fernanda Maquiavelli, ressaltou a necessidade de consolidar a agroecologia como política pública e apontou o acesso a financiamentos como um dos grandes desafios. Ela destacou os esforços do governo em aprovar e financiar projetos de agroecologia, visando tornar a produção de alimentos mais eficiente e sustentável.
O modelo da agroecologia considera aspectos ecológicos, sociais, culturais e econômicos, privilegiando a produção de alimentos em pequena escala pela agricultura familiar. Esse modelo promove o aproveitamento de recursos locais e renováveis, reduzindo a dependência de insumos externos e proporcionando uma oferta maior de alimentos saudáveis.
Além disso, a secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome, Valéria Burity, destacou a recriação de órgãos importantes, como o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan). Ela comemorou a redução do número de pessoas em situação de fome no Brasil e ressaltou o desafio de garantir o acesso permanente a alimentos, especialmente para as populações mais vulneráveis.
Diversos representantes de entidades ligadas à agricultura e segurança alimentar participaram do debate, demonstrando a importância do tema e a necessidade de políticas públicas efetivas para promover a produção de alimentos saudáveis e combater a fome no país. A reunião da frente parlamentar marcou o início de uma articulação de colegiados em defesa dessas pautas tão importantes para o desenvolvimento sustentável do Brasil.