Dentre os julgamentos citados, está a negação da tese do marco temporal para a demarcação de terras indígenas, que era defendida por setores ruralistas. Além disso, há a continuidade da ação que discute a descriminalização do aborto até 12 semanas de gestação e a acumulação de votos favoráveis à retirada da criminalização do porte de maconha para consumo pessoal.
O líder do PL, deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), ressaltou a importância de cada poder se restringir ao seu papel e afirmou que as frentes estão reunidas para defender as prerrogativas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Em uma reunião realizada entre as frentes e o PL, ficou definido que representantes do movimento buscarão dialogar com o presidente da Câmara, Arthur Lira, sobre a votação de propostas que visam garantir a força e o papel do Poder Legislativo.
Além disso, foi anunciada a intenção do PL e de membros das frentes parlamentares de obstruir as votações na Casa como forma de protesto. Côrtes destacou que a obstrução pode ser realizada por partido político e que o PL e o Novo estão dispostos a fazê-la. O deputado Pedro Lupion (PP-PR), coordenador da Frente Agropecuária, reforçou o discurso em defesa das prerrogativas do Parlamento e afirmou que o movimento das frentes representa um basta ao desmonte do Legislativo.
Um ponto positivo mencionado por Lupion foi a aprovação, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, de projeto que estabelece o marco temporal como regra para a demarcação de terras indígenas no país. Essa tese permite a demarcação apenas de terras que já eram ocupadas por comunidades indígenas antes da Constituição de 1988.
Durante o ato, coordenadores de outras frentes parlamentares também fizeram críticas aos julgamentos em andamento sobre o aborto e o porte de maconha. Alberto Fraga (PL-DF), coordenador da Frente da Segurança Pública, Eros Biondini (PL-MG), coordenador da Frente Católica, e Alceu Moreira (MDB-RS), coordenador da Frente Mista do Biodiesel, expressaram a insatisfação da sociedade brasileira com a possível aprovação do aborto e da legalização das drogas.
O evento contou com a participação das 22 frentes parlamentares, que abrangem temas como agropecuária, segurança pública, defesa da vida e da família, combate às drogas, educação sem doutrinação ideológica, entre outros. Essas frentes reforçaram sua união em defesa das prerrogativas do Legislativo e buscarão soluções políticas para garantir a força do Poder Legislativo.
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