A secretária nacional de Planejamento do Ministério do Planejamento e Orçamento, Virgínia de Ângelis, ressaltou que a marcação das políticas direcionadas às mulheres pelo governo federal auxilia na identificação das desigualdades na distribuição de recursos. Ela enfatizou que uma parcela pequena do Orçamento é destinada à promoção da igualdade de gênero, evidenciando a necessidade de avaliar e otimizar os gastos públicos.
Durante o encontro, o coordenador do Programa de Planejamento e Orçamento Público da Fundação Tide Setúbal, Pedro Marin, enfatizou a importância de utilizar o dinheiro de forma mais eficiente, visando garantir a autonomia e os direitos das pessoas, além de reduzir as desigualdades. Os participantes também discutiram sobre os gastos relacionados ao enfrentamento da violência contra a mulher, reconhecendo a necessidade de ampliar os recursos destinados a espaços públicos para acolher vítimas.
A assessora técnica da Secretaria da Mulher da Câmara, Danielle Gruneich, ressaltou a importância de analisar as verbas do Orçamento sob uma ótica diferenciada, levando em consideração as necessidades e realidades das mulheres. Ela destacou a importância de compreender as especificidades das rotinas femininas para adequar os serviços públicos de forma efetiva.
Além disso, Gruneich afirmou que o debate realizado poderá servir de referência para os novos prefeitos que assumirão em 2025. Cerca de 40 representantes de estados e municípios participaram do encontro sobre o Orçamento Sensível a Gênero, que também contou com participantes online.
Em resumo, o evento foi crucial para fomentar a discussão e a reflexão sobre a alocação de recursos orçamentários de forma mais igualitária e eficiente, visando promover a equidade de gênero e garantir o pleno atendimento das demandas das mulheres.