De acordo com Hassen, a arrecadação do Rio Grande do Sul, estimada em R$ 3,9 bilhões em maio, surpreendeu ao alcançar R$ 3,2 bilhões. A partir de junho, a economia gaúcha começou a se recuperar e, em julho, já estava R$ 580 milhões acima das projeções pré-desastre. Os investimentos do governo federal, somados ao empenho da população local, contribuíram para que o estado registrasse um crescimento superior a todos os demais estados brasileiros no ano passado.
Durante a audiência da Comissão Especial sobre Prevenção e Auxílio a Desastres Naturais, Maneco Hassen apresentou um balanço detalhado das medidas adotadas pelo governo federal no Rio Grande do Sul. Um valor expressivo de R$ 141 bilhões foi investido em ações de reconstrução e apoio à população, contemplando auxílio direto a famílias, reconstrução de moradias, apoio a empresas, créditos para produtores rurais, planos de defesa civil e suspensão de dívidas.
O presidente da comissão, deputado Leo Prates (PDT-BA), destacou o apoio unânime do Congresso Nacional às iniciativas de socorro e afirmou que novas visitas ao Rio Grande do Sul estão programadas para os dias 13 e 14 de março. O relator da comissão, deputado Gilson Daniel (Pode-ES), enfatizou a importância de medidas efetivas de prevenção e recuperação de desastres naturais.
Além disso, representantes das Forças Armadas também estiveram presentes na audiência para relatar os desafios enfrentados durante a Operação Taquari. As operações de socorro realizadas pela Aeronáutica e pelo Exército foram fundamentais para minimizar os impactos das enchentes e inundações que assolaram o estado, resultando na morte de 183 pessoas.
A solidariedade internacional e a atuação conjunta das autoridades locais e federais foram cruciais para a reconstrução e recuperação do Rio Grande do Sul. O apoio das Forças Armadas, aliado aos investimentos do governo federal, demonstram a importância da união de esforços em situações de calamidade pública.
Por José Carlos Oliveira, para o jornal.
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