Durante a audiência nas Comissões de Minas e Energia e Especial de Transição Energética da Câmara dos Deputados, o argentino destacou os desafios enfrentados devido às tensões internacionais, mas ressaltou a importância da energia nuclear na descarbonização de setores poluentes da economia. A energia nuclear já representa 30% das energias limpas produzidas no mundo e a tendência é de aumento, impulsionada por novas tecnologias e mudanças climáticas.
Grossi enfatizou a importância do Brasil no cenário nuclear, destacando a necessidade de concluir a Usina Nuclear de Angra e aproveitar o potencial do país nesse setor. O presidente da Eletronuclear, Raul Leite, reforçou a viabilidade da energia nuclear como substituta de fontes poluentes como o petróleo e o carvão. Segundo Leite, a conclusão de Angra 3 até 2030 depende da superação de entraves burocráticos.
Durante a audiência, a influenciadora digital de energia nuclear, Isabelle Boemeke, defendeu a energia nuclear como uma fonte limpa e segura, capaz de produzir eletricidade sem impactos ambientais significativos. Várias instituições também apresentaram os benefícios da energia nuclear em diferentes áreas, como saúde, alimentos e militares, ressaltando a necessidade de superar desafios de pessoal e orçamento.
Para os deputados presentes, a energia nuclear já é uma realidade no mundo e deve ser cada vez mais explorada no Brasil, contribuindo para o desenvolvimento econômico do país. Com previsão de expansão até a COP-30 sobre Mudança do Clima, o Brasil se prepara para consolidar a energia nuclear como parte fundamental de sua matriz energética limpa.
