Reginaldo Rossi, carinhosamente apelidado de “Rei do Brega”, conquistou uma legião de fãs ao longo de sua carreira com sucessos marcantes como “Garçom” e “A Raposa e as Uvas”. Nascido no Recife, ele desempenhou um papel crucial na popularização do brega nos anos 70 e 80, transformando essa vertente musical em um verdadeiro fenômeno nacional.
O projeto de lei que resultou na formalização do Dia Nacional do Brega, conhecido como PL 5616/23, teve a autoria do deputado Pedro Campos, do PSB de Pernambuco. A proposta recebeu aprovação na Câmara dos Deputados em dezembro do ano anterior, refletindo a crescente valorização do brega na sociedade brasileira.
A inclusão do Dia Nacional do Brega ocorre em um contexto mais amplo de discussão sobre a representatividade do gênero musical nas diversas regiões do Brasil. Recentemente, um novo debate surgiu em torno do projeto que pretende conferir ao Recife o título de Capital Nacional do Brega, atualmente tramitando no Senado. O senador Beto Faro, do PT do Pará, apresentou um recurso contra essa proposta, levantando a questão da falta de uma audiência pública para discutir o assunto. Ele defende que, no Pará, o brega já é reconhecido como patrimônio cultural e imaterial desde 2021, associando essa manifestação ao rico ambiente cultural da Amazônia, especialmente em Belém.
Com esses novos desdobramentos, a música brega continua a ganhar destaque e a ser discutida em esferas políticas e culturais, mostrando que seu legado e influência na identidade brasileira estão longe de ser esquecidos. A necessidade de uma maior discussão sobre suas origens e representatividades é crucial para entender melhor a complexidade do cenário musical no país.