Criada pela renomada atriz, diretora, produtora e professora Dulcina de Moraes, a instituição é gerida atualmente pela Fundação Brasileira de Teatro (FBT), também criada por Dulcina. A faculdade oferece cursos de licenciatura em Artes Visuais, assim como licenciatura e bacharelado em Artes Cênicas.
A presidente da Comissão de Cultura da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Veranne Magalhães, sugeriu que o complexo se torne público, enfatizando que a União já é o maior financiador da Fundação. Esta sugestão, de acordo com Magalhães, facilitaria a gestão e garantiria um compromisso mais sólido por parte do poder público em relação à instituição.
Erika Kokay mencionou que já foi cogitada a possibilidade de levar o patrimônio a leilão para quitar as dívidas, porém a Justiça Federal decidiu cancelar o leilão. A deputada destacou ainda que o espaço da fundação, localizado na região central de Brasília, é alvo de especulação imobiliária, o que tem gerado preocupações acerca do futuro do local.
Diante dessa situação, a deputada enfatizou a importância de construir uma grande corrente cidadã para evitar que a especulação imobiliária exerça influência sobre espaços que devem ser públicos no Distrito Federal. Kokay revelou ainda que o patrimônio chegou a ser cotado para leilão, mas o cancelamento inesperado foi motivo de alívio para a classe artística, ressaltando que a luta está longe de terminar.
Por sua vez, o secretário de Cultura do Distrito Federal, Cláudio Abrantes, informou que o governo local já está buscando soluções para o espaço, apontando a possibilidade de uma parceria entre a FBT e a recém-inaugurada Universidade do Distrito Federal.
O caso envolvendo a gestão do teatro e da faculdade de artes Dulcina de Moraes permanece em pauta, com debates e ações em busca de soluções que garantam a manutenção e o fortalecimento dessa importante instituição cultural.