Segundo os parlamentares, a falta de consenso entre os sindicatos tem acarretado uma série de prejuízos aos farmacêuticos, evidenciando-se principalmente em jornadas de trabalho estendidas e salários insatisfatórios. Essa combinação de desvalorização salarial e condições de trabalho precarizadas coloca em xeque a dignidade profissional dos farmacêuticos, apontam os deputados.
Erika Kokay e Professor Reginaldo Veras acreditam que a audiência pública pode ser um passo crucial para romper o impasse atual. Eles argumentam que o diálogo entre as partes envolvidas — sindicatos, farmacêuticos e empregadores — é essencial para alcançar uma solução que beneficie todos os lados. A expectativa é que a audiência forneça um espaço adequado para que as queixas e preocupações dos profissionais de farmácia sejam discutidas de maneira aberta e construtiva.
Os deputados também se manifestaram sobre a importância de políticas públicas que valorizem adequadamente os trabalhadores da saúde, especialmente em momentos em que a atuação desses profissionais é tão vital para a sociedade. A audiência deve servir como um canal de comunicação e promover uma possível revisão nas condições de trabalho e remuneração dos farmacêuticos.
A relevância desse debate na Câmara dos Deputados destaca não apenas as dificuldades enfrentadas pelos farmacêuticos no Distrito Federal, mas também reflete uma preocupação mais ampla com a valorização dos profissionais que atuam na linha de frente da saúde. A expectativa é que, com o avanço das discussões, sejam formuladas propostas concretas para melhorar a situação da categoria, promovendo assim um ambiente de trabalho mais justo e digno para todos os envolvidos.