Deputados Visitam Obras para a COP30 em Belém
No dia 22 de agosto de 2025, uma comitiva da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, acompanhada pela subcomissão da COP30, realizou uma visita técnica a Belém, capital do Pará. O objetivo da visita foi inspecionar os preparativos para a 30ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que ocorrerá em novembro deste ano.
A deputada Duda Salabert, presidente da subcomissão, expressou sua satisfação com a infraestrutura que está sendo desenvolvida para o evento. Segundo ela, a cidade superou as expectativas em relação às instalações, que prometem deixar um legado significativo para a região. Durante a visita, a comitiva passou pelo Parque da Cidade, um dos principais locais que sediará atividades da COP30. Salabert destacou as amplas áreas públicas que incluem piscinas, uma pista de skate de padrão internacional e quadras poliesportivas.
Além de Duda Salabert, participaram da visita outros deputados, como Elcione Barbalho, presidente da Comissão de Meio Ambiente, e os parlamentares Bandeira de Mello e Iza Arruda. Eles também inspecionaram obras do Porto Futuro I e II, do espaço Hangar, Vila COP e do Espaço COP, onde diversas atividades do evento serão realizadas.
Iza Arruda, em seu discurso, enfatizou que Belém irá se beneficiar com novos parques, armazéns, laboratórios e complexos gastronômicos, reforçando a importância do evento não apenas do ponto de vista ambiental, mas também cultural. Ela afirmou que o legado da COP30 promoverá a valorização das raízes amazônicas e a sustentabilidade.
Contudo, a deputada Duda Salabert se mostrou preocupada com os altos preços de hospedagem durante o evento. Ela revelou que estão sendo realizadas negociações para minimizar esse problema, mas lembrou sua experiência na COP29 em Baku, onde acabou se hospedando a duas horas do local por falta de opções mais próximas. Para a parlamentar, apesar das dificuldades, a realização da COP30 deve avançar, especialmente pela expectativa de participação significativa de comunidades tradicionais da região.
Salabert destacou que esta será a COP com a maior participação popular, prometendo um espaço de debate para populações ribeirinhas, quilombolas e indígenas, que terão voz ativa nas discussões sobre mudanças climáticas e suas implicações para o futuro do planeta.
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