O Ministério de Minas e Energia está analisando os termos do futuro leilão de reserva de capacidade na modalidade potência. O objetivo desse processo é garantir capacidade elétrica disponível para atender a demanda futura. Na modalidade potência, os participantes competem para oferecer capacidade de geração de energia em um período determinado no futuro.
No entanto, Max Lemos expressou sua insatisfação com o texto em discussão no ministério, pois ele limita a contratação apenas a fontes termelétricas e hidrelétricas, excluindo fontes renováveis como eólica e fotovoltaica. O deputado ressalta que apesar da maioria da energia elétrica no Brasil vir de fontes hídricas, a participação das fontes eólica e fotovoltaica na matriz energética tem crescido significativamente nos últimos anos, chegando a aumentar 100 vezes em 10 anos.
Lemos argumenta que a flexibilidade e potência necessárias para atender à crescente demanda diária de energia não podem ser alcançadas apenas com fontes não-renováveis. Ele enfatiza a importância de incluir as fontes renováveis no planejamento energético do país para garantir a diversificação e sustentabilidade do setor energético.
A audiência pública promovida pela Comissão de Minas e Energia é de extrema importância para debater essas questões e buscar soluções que promovam a inserção das fontes renováveis no leilão de fornecimento de energia elétrica. É fundamental que haja um debate amplo e democrático sobre o tema, visando o desenvolvimento sustentável do setor energético no Brasil.