A representação do Partido Novo alega que o deputado ameaçou expulsar o militante da Câmara e voltou a agredi-lo posteriormente, além de ter ofendido e agredido verbalmente o deputado Kim Kataguiri. Glauber Braga defendeu sua atitude, alegando que reagiu a provocações do integrante do MBL, que, segundo ele, tem um histórico de provocação constante.
O relator do caso, deputado Paulo Magalhães, justificou sua recomendação pela admissibilidade do processo, afirmando que as evidências apresentadas não poderiam ser ignoradas. O próximo passo será a abertura de um prazo de dez dias úteis para que Glauber Braga apresente sua defesa. Posteriormente, haverá um prazo de 40 dias úteis para a instrução probatória, que incluirá depoimentos e documentos.
Durante a defesa prévia, o deputado Alexandre Leite anunciou que solicitará a suspensão cautelar do mandato de Glauber Braga, alegando falta de respeito do parlamentar durante sua defesa. O processo seguirá seu trâmite no Conselho de Ética, podendo resultar na cassação do mandato de Glauber Braga, caso a representação seja considerada procedente.
Este caso expõe mais uma vez as tensões e conflitos que permeiam o ambiente político brasileiro, evidenciando a importância do respeito, da civilidade e do cumprimento das normas de conduta parlamentar. A sociedade espera que os representantes eleitos ajam de forma ética e respeitosa, em consonância com os princípios democráticos.