CAMARA DOS DEPUTADOS – Deputado Chiquinho Brazão é acusado de mandar matar Marielle Franco; nega as acusações e depõe nesta semana no Conselho de Ética.



Na manhã desta segunda-feira (15), o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados se reúne para ouvir seis testemunhas de defesa do deputado Chiquinho Brazão, que está atualmente preso sob a acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes, em 2018. As investigações apontam que na época do crime, Brazão ocupava o cargo de vereador no Rio de Janeiro.

A reunião do Conselho está marcada para as 16 horas no Plenário 7, e na terça-feira às 14 horas, está programado o depoimento do próprio Chiquinho Brazão no Plenário 11. O deputado nega as acusações e sustenta que os debates que teve com a vereadora na Câmara Municipal não podem ser motivo para ligá-lo ao assassinato.

Seu advogado, Cleber Lopes, argumenta que os eventos citados nas acusações ocorreram antes do mandato de Brazão na Câmara dos Deputados e, portanto, não seriam alcançados pelo Código de Ética da Casa. O processo no Conselho de Ética, conhecido como Representação 4/24, foi apresentado pelo Psol e tem a deputada Jack Rocha como relatora.

Na semana passada, o Conselho ouviu o deputado Tarcísio Motta, também do Psol, que era vereador no Rio na época dos crimes. Ele afirmou que o assassinato de Marielle tinha como objetivo amedrontar quem enfrentasse os interesses das milícias no Rio de Janeiro em suas decisões políticas.

Essa situação tem gerado grande repercussão no cenário político nacional, especialmente no que diz respeito às relações entre políticos e grupos criminosos. O desenrolar desse caso no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar será acompanhado com atenção pela população e pela imprensa, aguardando-se um desfecho que possa trazer justiça e transparência para a sociedade.

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