CAMARA DOS DEPUTADOS – “Debate no Congresso sobre Assistência Técnica à Habitação de Interesse Social destaca desafios e a necessidade de regulamentação efetiva”



No dia 10 de junho de 2025, a Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados promoverá um importante debate sobre a Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social (Athis), uma política pública essencial que visa garantir, de forma gratuita, serviços técnicos especializados de arquitetura, engenharia e urbanismo para famílias de baixa renda. Essa iniciativa é vital para a construção, reforma, ampliação ou regularização das moradias de cidadãos que enfrentam dificuldades econômicas.

O encontro, que ocorrerá às 10 horas em um local ainda a ser confirmado, atende a um pedido da deputada Erika Kokay, do Partido dos Trabalhadores no Distrito Federal. A deputada tem sido uma firme defensora da Athis, considerando que sua implementação deve ser tratada como uma política de Estado. Ela destaca a importância de envolver arquitetos, urbanistas e Organizações da Sociedade Civil (OSCs) que atuam na área, pois estas enfrentam significativos desafios em sua atuação para aprimorar as condições habitacionais em diversas comunidades.

Erika Kokay enfatiza que, apesar da inclusão da Athis no programa “Minha Casa Minha Vida”, sua regulamentação ainda é uma questão pendente. Ela afirma que “é essencial estruturar um programa nacional de Athis”, com o intuito de superar barreiras jurídicas e administrativas e fomentar parcerias entre o Estado e as OSCs. A deputada acredita que essas ações são necessárias para garantir a sustentabilidade das políticas habitacionais e, consequentemente, combater a precariedade nas moradas brasileiras.

Além disso, a deputada menciona dados do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), que indicam que muitos estados, principalmente na região Norte e Nordeste, não elaboraram seus Planos Locais de Habitação de Interesse Social. Esse cenário se agrava com o aumento das ocupações irregulares do solo. A falta de regulamentação e a não aplicação das leis complementares aos planos diretores também comprometem a gestão da expansão urbana e aprofundam os problemas habitacionais. A audição pública representará um passo importante para a discussão dessas questões e para a construção de soluções que visem garantir condições dignas de habitação para todos os brasileiros.

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