O deputado Geraldo Mendes (União-PR) foi quem sugeriu a realização do debate. Ele ressalta que o Brasil possui uma das matrizes elétricas e energéticas mais renováveis do mundo, no entanto, apresenta a segunda tarifa mais cara. Para o parlamentar, o setor elétrico está passando por mudanças e o hidrogênio é apontado como a grande novidade que trará oportunidades para o país. No entanto, ele destaca que as hidrelétricas são atualmente a principal fonte de energia do sistema elétrico brasileiro.
Geraldo Mendes também expressa preocupação com a demonização ambiental que as hidrelétricas têm enfrentado no Brasil. O deputado defende a importância da presença dos órgãos governamentais do Executivo no planejamento, a fim de indicar novas possibilidades de construção de hidrelétricas. Além disso, ele questiona os órgãos ambientais estaduais sobre o tempo de espera de 5 a 12 anos para a emissão de licenças para usinas de pequeno porte.
O debate, que contará com a participação de especialistas e representantes do setor energético, será realizado no plenário 14 da Câmara dos Deputados, às 10 horas. Durante a discussão, serão abordados temas como a importância das hidrelétricas para o sistema elétrico nacional, a inclusão de novos reservatórios na matriz energética e os desafios enfrentados pelo setor.
A realização deste debate é fundamental para que sejam discutidas alternativas e soluções para os desafios enfrentados pelo setor energético brasileiro. A expansão das hidrelétricas e a inclusão de novos reservatórios na matriz energética podem contribuir para a redução das tarifas aos consumidores e para a segurança do sistema elétrico. Além disso, é importante esclarecer as razões pelas quais as licenças ambientais para usinas de pequeno porte demoram tanto tempo para serem emitidas.
O Brasil possui um imenso potencial hidrelétrico e a utilização dessa fonte de energia é essencial para garantir a sustentabilidade do setor elétrico. Portanto, é fundamental que sejam encontradas soluções para superar os obstáculos enfrentados pelas hidrelétricas, para que elas possam continuar desempenhando um papel fundamental na matriz energética brasileira.
 
  
 








