Motta destacou que o elevado custo Brasil não apenas prejudica o setor industrial, mas também desestimula investimentos e limita a geração de empregos, comprometendo, assim, o bem-estar da população. Ele reafirmou o compromisso da Câmara em aprovar propostas que visam mitigar esses obstáculos, citando a reforma tributária recentemente regulamentada e a reformulação da Lei de Concessões Públicas como passos significativos nesse sentido.
“Podemos e vamos reduzir significativamente o peso do custo Brasil, liberar o potencial empreendedor do nosso povo e fortalecer a posição do Brasil como protagonista na economia global”, afirmou Motta. Para ele, a superação desse desafio deve ser uma prioridade suprapartidária, pois é fundamental para o desenvolvimento nacional. O presidente da Câmara se mostrou otimista quanto ao futuro, garantindo que a Câmara vem agindo como um facilitador na criação de um arcabouço legal que atraia investimentos e promova a modernização das operações industriais.
O evento, intitulado “Diálogo Sobre a Competitividade, Combate ao Custo Brasil”, foi promovido pela Federação da Indústria do Estado da Paraíba (FIEPB), a Associação Nordeste Forte e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), reunindo especialistas e representantes do setor industrial para discutir as barreiras que dificultam a competitividade das empresas brasileiras.
Adicionalmente, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, mencionou as iniciativas do governo federal para reduzir o custo Brasil, incluindo a simplificação do processo de registro de patentes. As mudanças visam tornar o Brasil mais atrativo para investidores e promover um ambiente de negócios mais dinâmico. A colaboração entre as esferas pública e privada é vista como essencial para lidar com as questões que afetam a competitividade do país, estimulando não apenas o crescimento econômico, mas também uma evolução contínua em termos de inovação e desenvolvimento sustentável.