A norma teve origem no Projeto de Lei 4174/23, de autoria do senador Alan Rick, aprovado pela Câmara em agosto e pelo Senado em dezembro. O projeto destaca a tradição da produção de farinha de mandioca na região, remontando aos povos indígenas e preservando sabores e técnicas artesanais transmitidas de geração em geração.
Cruzeiro do Sul, com seus aproximadamente 91 mil habitantes, é reconhecida como um importante centro econômico na região do Vale do Juruá. A mandioca desempenha um papel fundamental na alimentação local, sendo a base de diversos pratos típicos como o pirão e a farofa. A qualidade da farinha produzida na cidade é reconhecida, sendo até mesmo comercializada para outros estados. A farinha artesanal, de cor amarela e textura macia, tem se destacado entre os consumidores locais e conta com o selo de indicação geográfica concedido em 2017 pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
Com a nova lei em vigor, Cruzeiro do Sul se destaca ainda mais no cenário nacional como a Capital Nacional da Farinha de Mandioca, ressaltando a importância e o valor cultural dessa tradição no Acre.