A maior parte das representações – seis no total – foi encaminhada pelo partido PL. Entre elas, destacam-se três que visam o deputado André Janones (Avante-MG), acusado de abuso de prerrogativas parlamentares por ter circulado na Casa com uma camiseta de conteúdo considerado ofensivo. Além disso, Janones enfrenta denúncias de ter solicitado a servidores a devolução de parte de seus salários para cobrir dívidas de campanha, bem como uma acusação de ofensa ao deputado Gustavo Gayer (PL-GO) expressa nas redes sociais.
Outros deputados também são alvos de representações. O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) é acusado de ter ofendido Gayer e defendido sua cassação. Já o deputado Guilherme Boulos (Psol-SP) enfrenta uma acusação de ter desrespeitado colegas durante uma reunião do Conselho de Ética. Outra representação a ser analisada envolve a deputada Célia Xakriabá (Psol-MG), acusada de comportamento agressivo em relação ao deputado Kim Kataguiri (União-SP) e por ferir o deputado Coronel Meira (PL-PE) durante uma votação sobre licenciamento ambiental.
Por sua vez, o Psol apresentou três representações, incluindo uma contra Kataguiri, implicado em comentários racistas e preconceituosos. O PT, por outro lado, registrou quatro representações, abordando episódios que vão desde comentários misóginos a incitação de violência contra o presidente Lula.
Finalmente, o partido Novo também está na lista com uma acusação contra Lindbergh Farias, relacionado à divulgação de informações falsas sobre o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS).
Essa série de representações demonstra a atmosfera conturbada que permeia o ambiente parlamentar, evidenciando a necessidade de uma discussão profunda sobre ética e responsabilidade entre os representantes do povo. A resposta do Conselho de Ética poderá ter implicações significativas na política brasileira, refletindo a intensidade da polarização atual.