Os fatos ocorreram durante uma reunião no dia 8 de novembro do ano passado, na qual Abilio Brunini se colocou em frente à mesa e se recusou a sair até que fossem retirados os cartazes alusivos a Israel presentes no local. Nesse momento, Glauber Braga empurrou e puxou Brunini. Em sua defesa, Braga alegou que o empurrão dado foi resultado de uma discussão acalorada e não uma tentativa de agressão. Ele afirmou, durante a reunião no Conselho de Ética, que agiu apenas para permitir que a reunião prosseguisse.
O relator do caso, deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), recomendou a censura verbal a Glauber Braga, argumentando que não considerava o empurrão e puxão como uma agressão física. Segundo Ayres, decisões passadas do Conselho de Ética embasaram sua recomendação.
Enquanto isso, a representação contra o deputado Chiquinho Brazão (S.PART.-RJ) também segue em andamento, com a deputada Jack Rocha (PT-ES) solicitando mais tempo para apresentar seu plano de trabalho. Brazão está preso e é acusado pela Procuradoria-Geral da República de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) em março de 2018. O processo contra Brazão foi instaurado em maio e ele apresentou sua defesa em junho.
O Conselho de Ética continuará acompanhando ambos os casos nas próximas semanas, tomando as medidas necessárias conforme a legislação vigente.