O Plano de Trabalho firmado este ano entre Judiciário e Legislativo e a resolução que regulou a elaboração e execução das emendas parlamentares ao Orçamento foram fundamentais para a realização das reuniões de ratificação das emendas. As comissões do Senado já realizaram reuniões para aprovar as planilhas com os apoiadores e beneficiários das emendas em execução, enquanto na Câmara, 12 comissões – com destaque para a Comissão de Saúde devido ao volume de emendas – precisarão fazer o mesmo processo e enviar as atas para a Comissão Mista de Orçamento.
Durante a reunião da Comissão de Saúde, a deputada Adriana Ventura (Novo-SP) criticou o início da sessão sem as planilhas para análise, declarando seu voto contra a aprovação. Por sua vez, o presidente da comissão, deputado Zé Vitor (PL-MG), justificou a necessidade de suspensão da reunião para registro de todas as 7.500 indicações de emendas. O deputado Osmar Terra (MDB-RS) também se manifestou, criticando a intervenção do STF na elaboração do Orçamento.
Na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, o deputado Filipe Barros (PL-PR) destacou as emendas aprovadas, uma para a Aeronáutica e outra para a Marinha, ressaltando a importância da ratificação da emenda para a construção de navios-patrulha. Já na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, a presidente, deputada Célia Xakriabá (Psol-MG), leu os nomes das deputadas que apoiaram as emendas para programas de combate à violência contra mulheres e para pesquisas relacionadas à atuação do Observatório da Mulher na Política.
Após a sanção do Orçamento de 2025, as comissões deverão se reunir novamente para indicar os novos recursos que forem aprovados. O processo de ratificação das emendas orçamentárias segue em andamento, com críticas e debates sobre a transparência e execução orçamentária por parte dos parlamentares.