A iniciativa, que já havia iluminado o Congresso na última quarta-feira (21), busca informar a sociedade sobre a importância do diagnóstico precoce e da intervenção médica nas diversas formas de cefaleia, que afetam uma grande parte da população. Estudos revelam que as dores de cabeça podem ser divididas em duas categorias principais: as cefaleias primárias, que incluem a cefaleia tensional e a enxaqueca, e as cefaleias secundárias, que ocorrem em decorrência de outras doenças.
As cefaleias tensionais costumam se manifestar como uma dor opressiva, enquanto as enxaquecas são caracterizadas por dores pulsantes, frequentemente acompanhadas de náuseas e uma sensibilidade exacerbada à luz. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe), cerca de 95% da população brasileira enfrentará, em algum momento da vida, episódios de dor de cabeça, sendo que 70% das mulheres e 50% dos homens relatam sofrer desse mal pelo menos uma vez por mês.
A conscientização a respeito das cefaleias é vital, não apenas para melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas, mas também para mitigar os impactos sociais e econômicos decorrentes dessa condição. As causas que podem desencadear dores de cabeça variam, incluindo estresse, fatores genéticos, alterações hormonais, além de condições médicas subjacentes, como doenças crônicas, diabetes e hipertensão.
A proposta de projeção das mensagens na fachada do Congresso atendeu ao apelo do deputado Diego Garcia, do Partido Republicanos do Paraná, demonstrando um esforço conjunto em promover informação e apoio à saúde pública no Brasil. A mobilização é um lembrete crucial da necessidade de reduzir o estigma em torno das cefaleias e incentivar aqueles que sofrem a buscar orientação médica.
