A hipertensão pulmonar é uma patologia severa e progressiva que compromete tanto os pulmões quanto o coração, dificultando a circulação sanguínea. Entre seus sintomas estão a falta de ar, o cansaço extremo e limitações significativas na qualidade de vida dos afetados. Dados do Ministério da Saúde indicam que essa condição atinge entre 2 e 5 indivíduos a cada um milhão de adultos anualmente, revelando a importância de se debater e informar a população sobre suas consequências.
Os especialistas classificam a hipertensão pulmonar em cinco subgrupos, de acordo com fatores como os mecanismos fisiológicos, a apresentação clínica e as características hemodinâmicas. Dentre essas variantes, a hipertensão arterial pulmonar (HAP) se destaca como a forma mais rara e severa da doença. Infelizmente, a HAP é progressiva e, até o momento, não apresenta cura, resultando em um grave comprometimento da qualidade de vida e na sobrevida dos pacientes.
O diagnóstico dessa condição é um desafio, exigindo uma avaliação clínica abrangente que inclua exames laboratoriais e de imagem. Os sinais e sintomas se sobrepõem aos de outras afecções respiratórias, como a dispneia progressiva, a fadiga crônica e eventos de cianose, o que pode confundir os profissionais de saúde.
Dada a complexidade de sua identificação, o diagnóstico precoce se torna um fator crucial. O acesso a tratamentos adequados é vital para aumentar a sobrevida e dignidade dos indivíduos que convivem com a hipertensão pulmonar. As opções terapêuticas variam conforme o subgrupo da doença e podem incluir abordagens de suporte, tratamentos mais intensivos, ou até mesmo a realização de transplantes pulmonares em casos que não respondem ao tratamento convencional.
A Marcação do Dia Mundial da Hipertensão Pulmonar por meio de ações como a iluminação do Congresso é um lembrete importante da necessidade de um olhar mais atento e humano para aqueles que lidam diariamente com essa complicação de saúde.