A escolha do dia 16 de maio como a data para lembrança mundial é uma homenagem ao médico inglês Samuel Gee, reconhecido por suas contribuições pioneiras ao entender que os sintomas da doença celíaca estão intimamente ligados à dieta dos pacientes. A Doença Celíaca é uma condição autoimune caracterizada pela intolerância ao glúten, uma proteína presente nos grãos como trigo, cevada e em diversos produtos derivados. Essa intolerância compromete a absorção de nutrientes essenciais, resultando em sérios problemas de saúde.
Os sintomas da Doença Celíaca podem se manifestar desde a infância, em torno dos seis meses a dois anos e meio, mas também há casos em que a condição se revela na fase adulta. Entre os principais sinais estão a diarreia ou constipação crônica, dores abdominais, inchaço, falta de apetite, e complicações mais graves como anemia e osteoporose, além de um risco aumentado de desnutrição.
O diagnóstico adequado da doença é fundamental e deve ser realizado por um médico especialista, podendo envolver exames de sangue e biópsias do intestino. O tratamento efetivo para a Doença Celíaca implica a adoção de uma dieta estritamente isenta de glúten, o que geralmente leva à remissão dos sintomas e à recuperação da saúde intestinal.
A legislação brasileira, especificamente a Lei 10.674/03, assegura o direito à informação sobre a presença de glúten nos rótulos de alimentos industrializados, facilitando a vida dos celíacos. Contudo, conviver com a Doença Celíaca pode ser um desafio, exigindo um comprometimento rigoroso com a alimentação ao longo da vida, uma vez que não há cura disponível. Além disso, é vital a conscientização sobre os riscos associados, que incluem a possibilidade de câncer intestinal e problemas de infertilidade.
A projeção no Congresso foi uma iniciativa do deputado Diego Garcia, do partido Republicanos do Paraná, e reflete um esforço contínuo para aumentar a visibilidade e o entendimento sobre a Doença Celíaca em todo o país.