O destaque da sessão ficou por conta da decisão do Congresso em derrubar um veto que estava presente no texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias, proibindo destinar recursos orçamentários para invasão de terras e cirurgias de mudança de sexo em crianças. O deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a decisão, ressaltando a importância de valorizar a pauta da vida e da família tradicional.
Por outro lado, o deputado Merlong Solano (PT-PI) argumentou que os itens vetados não respeitavam a técnica legislativa, e que temas como ocupação de terras e conceitos de família não deveriam estar presentes na LDO. A discussão sobre esse veto e outros dispositivos presentes na LDO, que foram restabelecidos após a derrubada, gerou debates acalorados entre os parlamentares presentes na sessão.
Além dos vetos discutidos, os parlamentares também mantiveram 282 vetos, incluindo a não criação de um cronograma para a execução de emendas parlamentares individuais e de bancadas estaduais ao Orçamento do ano corrente. O governo justificou que a decisão visava resguardar a capacidade do Executivo de executar o Orçamento conforme as metas fiscais estabelecidas.
Com essa decisão do Congresso Nacional em relação aos vetos presentes na LDO de 2024 e no Orçamento do mesmo ano, o cenário político e econômico do país fica em destaque, demonstrando as tensões e acordos presentes no âmbito legislativo. As próximas medidas a serem tomadas pelo governo e pelo Legislativo devem ser acompanhadas de perto pela população e pelos analistas políticos.