CAMARA DOS DEPUTADOS – Congresso cria comissão para regulamentar serviços de transporte e entrega por plataformas digitais, garantindo direitos e deveres a usuários e prestadores.

Em uma importante iniciativa destinada a regulamentar os serviços prestados por motoristas de plataformas digitais, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, anunciou a formação de uma Comissão Especial. Este passo visa analisar de forma criteriosa o Projeto de Lei Complementar 152/25, proposto pelo deputado Luiz Gastão, do PSD do Ceará. A proposta abrange não apenas o transporte remunerado de passageiros, mas também os serviços de coleta e entrega de bens, refletindo as necessidades contemporâneas surgidas com o avanço da tecnologia.

O objetivo central do projeto é estabelecer direitos e deveres tanto para os usuários quanto para os prestadores desses serviços, garantindo que as interações ocorram de maneira segura, respeitosa, ética e responsável. Essa medida é considerada de suma importância, uma vez que o crescente uso de aplicativos para transporte e entrega tem gerado debates sobre a segurança, regulamentação e direitos trabalhistas dos motoristas.

O colegiado que irá analisar a proposta será composto por 19 deputados titulares, acompanhados de um quantitativo equivalente de suplentes. Além disso, haverá um titular e um suplente adicionais que representarão as bancadas não previamente contempladas, assegurando uma maior representatividade nas discussões.

Os desafios dessa regulamentação incluem a definição de parâmetros que assegurem a proteção dos direitos dos motoristas, ao mesmo tempo em que garantam um serviço de qualidade para os usuários. Em um cenário onde a mobilidade urbana é cada vez mais dependente de tecnologias digitais, a criação de normas claras se torna essencial para evitar abusos e garantir um ambiente de trabalho justo.

A proposta de Luiz Gastão, ao buscar legislar sobre esses serviços, não apenas responde a uma demanda existente, mas também antecipa as tendências futuras do mercado. Esse movimento sinaliza uma preocupação com a ética e a responsabilidade social no uso das plataformas digitais, refletindo a necessidade de adaptação das legislações às novas realidades da economia digital. Essa passo legislativo representa um avanço significativo na busca por um equilíbrio entre inovação e a proteção dos direitos de todos os envolvidos.

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