Audiência Pública Discutirá Lei de Diretrizes Orçamentárias e Política Climática
No dia 27 de agosto de 2025, a Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional realizará uma audiência pública para debater a política climática, com foco nas diretrizes do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2026. O evento ocorrerá às 14 horas no plenário 2 e conta com a iniciativa dos deputados Túlio Gadêlha, Bohn Gass e da senadora Eliziane Gama.
Este debate surge em um contexto de crescente preocupação com os efeitos das mudanças climáticas, que têm se mostrado devastadores em diversas partes do Brasil. Os parlamentares envolvidos destacam que a LDO é uma ferramenta crucial para alinhar a política fiscal do país com a necessidade de mitigar e se adaptar às mudanças climáticas. A urgência de garantir que o orçamento público reflita a gravidade da crise climática é uma das prioridades levantadas pelos gestores.
Em seus argumentos, os deputados e senadores apontam que os efeitos da crise climática são cada vez mais evidentes, manifestando-se em enchentes, secas severas, deslizamentos de terra e ondas de calor, que impactam diretamente a vida de milhões. Além disso, ressaltam que esses eventos extremos afetam desproporcionalmente as populações mais vulneráveis, como comunidades negras, indígenas, ribeirinhas e moradores de áreas periféricas.
A Comissão Mista de Orçamento enfatiza que o Parlamento tem um papel vital na resposta à emergência climática e que a realização dessa audiência é essencial para garantir a aplicação justa e eficiente dos recursos públicos. O compromisso dos legisladores é de que os orçamentos futuros não apenas reflitam as necessidades imediatas de enfrentamento da crise climática, mas também assegurem um futuro sustentável para todos os brasileiros.
Com a realização desta audiência pública, os parlamentares buscam não apenas discutir, mas também fomentar um debate mais amplo sobre a importância de integrar a temática climática nas próximas diretrizes orçamentárias. O resultado desse diálogo pode ser um divisor de águas na construção de políticas públicas mais eficazes e inclusivas.