CAMARA DOS DEPUTADOS – Comissão Mista de Orçamento aprova LOA 2025 com teto de R$ 2,2 trilhões e superávit de R$ 15 bilhões para o próximo ano.

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional aprovou o relatório final do projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 com um teto de despesas de R$ 2,2 trilhões. O objetivo é alcançar um superávit de R$ 15 bilhões, apesar da meta fiscal inicial de déficit zero. O senador Angelo Coronel (PSD-BA), relator do projeto, destacou a importância de atender às demandas dos municípios para garantir recursos essenciais, como para a saúde e infraestrutura.

O relatório contempla diversas despesas relevantes, como reajustes do funcionalismo, Bolsa Família, Vale-gás, Farmácia popular, bolsas da Capes, saúde, educação e o Programa de Aceleração do Crescimento. Além disso, recursos foram destinados para a Embrapa, fortalecimento da Polícia Federal e programas estratégicos das Forças Armadas.

O deputado Domingos Sávio (PL-MG), relator das receitas do Orçamento, ressaltou a necessidade de o governo ter mais sensibilidade para controlar os gastos e evitar a escalada dos juros. Já o deputado Daniel Agrobom (PL-GO) alertou para a importância de manter dotações para o seguro rural e formação de estoques reguladores.

A deputada Professora Luciene Cavalcante (Psol-SP) defendeu mudanças no relatório para atender às reivindicações salariais dos auditores da Receita Federal, ressaltando a importância dos servidores concursados para a fiscalização e arrecadação.

Foram apresentados 25 destaques para alterar o relatório, mas a maioria foi rejeitada. O relator acatou algumas propostas, especialmente relacionadas ao seguro rural, Embratur, Ministério do Turismo e emendas de comissões permanentes. Além disso, a comissão aprovou duas medidas provisórias que destinam recursos para ações de mudanças climáticas e combate a calamidades naturais.

As medidas provisórias agora serão analisadas pelos Plenários da Câmara e do Senado, para posterior aprovação e implementação das ações previstas. O debate e a negociação sobre o Orçamento são fundamentais para garantir o equilíbrio das contas públicas e o atendimento das necessidades essenciais da população.

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