CAMARA DOS DEPUTADOS – “Comissão discute saúde e dignidade na velhice após Brasil registrar 35 milhões de idosos, representando 16% da população”

No Brasil, um fenômeno demográfico em curso destaca-se: atualmente, cerca de 35 milhões de brasileiros têm 60 anos ou mais, representando aproximadamente 16% da população. Essa crescente proporção de idosos aponta para uma necessidade urgente de reavaliar as políticas públicas voltadas à saúde e ao bem-estar dessa faixa etária. As mudanças que ocorrem no corpo e na mente durante o envelhecimento são complexas e multidimensionais, exigindo um olhar mais atento de parte da sociedade e das autoridades.

Recentemente, a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados realizou uma audiência para discutir esses desafios. A iniciativa foi solicitada pelo deputado Luiz Couto, do Partido dos Trabalhadores, da Paraíba, que enfatizou a importância de tratar o envelhecimento como um investimento no futuro. Couto ressaltou que “envelhecer com dignidade não é privilégio, é um pacto entre gerações”, uma declaração que destaca a urgência de um diálogo mais profundo sobre como a sociedade pode assegurar o respeito e a qualidade de vida para os idosos.

Durante as discussões, especialistas e representantes de organizações que atendem a população idosa levantaram questões sobre a necessidade de políticas públicas eficazes que garantam acesso à saúde, à educação e à inclusão social. O envelhecimento é um fator que traz à tona a necessidade de adaptações em diversos setores, desde a infraestrutura urbana, que deve ser mais acessível, até o mercado de trabalho, que pode se beneficiar da experiência e sabedoria dos profissionais mais velhos.

Com a população idosa crescendo em ritmo acelerado, a meta deve ser clara: construir uma sociedade onde todos os cidadãos, independentemente da idade, sejam valorizados e possam viver com dignidade. O fortalecimento das redes de suporte e a promoção de uma cultura de respeito aos mais velhos são fundamentais para garantir que o envelhecimento no Brasil seja um processo pleno e respeitoso, refletindo os direitos humanos e a solidariedade intergeracional.

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