O deputado Nilto Tatto (PT-SP) foi o responsável por sugerir a discussão sobre o Código Florestal, que completa 12 anos de existência. Ele enfatiza a importância do restabelecimento de áreas florestais degradadas, citando dados do Termômetro do Código Florestal que apontam um déficit de vegetação nativa no país. De acordo com Tatto, aproximadamente 19 milhões de hectares de áreas de preservação permanente deveriam ser protegidas.
Outro tema em pauta na audiência pública é o enfrentamento de uma possível estiagem na Amazônia, proposto pelo deputado Sidney Leite (PSD-AM). Ele alerta que os indicadores ambientais apontam para uma estiagem severa na região, com o nível do rio Amazonas, no trecho peruano, já apresentando uma descida significativa de forma precoce. Leite destaca que 70% do território amazônico está enfrentando secas de moderadas a extremas, enquanto os 30% restantes sofrem com secas leves.
Diante desses desafios ambientais, a audiência pública se torna um espaço importante para debater estratégias e ações que possam contribuir para a preservação e o manejo sustentável da floresta amazônica. A sociedade civil, especialistas e parlamentares terão a oportunidade de trocar ideias e propostas visando a proteção do meio ambiente e a mitigação dos impactos das mudanças climáticas na região.