Segundo Andrade, as tecnologias de armazenamento de energia, incluindo as usinas hidrelétricas reversíveis e as baterias eletroquímicas, desempenharão um papel essencial na manutenção da segurança elétrica nos próximos anos. As usinas hidrelétricas reversíveis, por exemplo, têm a capacidade de operar tanto como geradoras de energia quanto como bombas, utilizando água para armazenar energia potencial. Essa flexibilidade é fundamental para o equilíbrio do sistema elétrico, especialmente em um cenário marcado por mudanças climáticas e demandas energéticas crescentes.
A audiência não se limitará a uma discussão técnica; será também uma oportunidade para debater aspectos legais e regulatórios que precisam ser considerados para que a implementação e operação dessas tecnologias sejam viáveis. Além do Sistema Interligado Nacional (SIN), também será abordada a questão dos sistemas isolados, que muitas vezes carecem de soluções energéticas eficazes.
Os convites para a audiência incluem representantes de diversas partes interessadas, desde especialistas do setor até órgãos reguladores e empresas do ramo energético. A expectativa é que a discussão contribua significativamente para a formulação de políticas que incentivem a adoção de tecnologias de armazenamento de energia, fundamentais para a sustentabilidade e segurança do sistema elétrico brasileiro.
Com a crescente necessidade de inovação na geração e distribuição de energia, a audiência representa um passo importante para assegurar que o Brasil esteja preparado para enfrentar os desafios futuros em um setor em constante evolução. A participação ativa e o engajamento dos atores envolvidos serão essenciais para a construção de um modelo energético mais robusto e resiliente.
