CAMARA DOS DEPUTADOS – Comissão de Finanças da Câmara aprova projeto para compra de equipamentos no SUS, aguarda análise da CCJ para virar lei.

Na última quinta-feira, 17 de outubro de 2024, a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2641/19, do Senado, que estabelece requisitos mínimos para a compra de equipamentos usados destinados a procedimentos diagnósticos ou terapêuticos no Sistema Único de Saúde (SUS). A relatora do projeto, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), recomendou a aprovação da proposta e destacou que a medida não acarreta impactos financeiros.

O objetivo da proposta é conferir maior racionalidade ao processo de compras no SUS, alterando a Lei de Licitações e Contratos Administrativos. De acordo com a nova regulamentação, as novas regras se aplicarão a equipamentos cujo custo ultrapasse o valor previsto para a dispensa de licitação, atualmente fixado em R$ 50 mil, ou que tenham custo de manutenção e operação superior a esse valor anualmente.

O projeto também estabelece que, no edital, deverá constar a demonstração da capacidade instalada para a operação do equipamento ou o plano de atendimento de requisitos necessários à sua operação. Além disso, até seis meses depois da entrega ou instalação do equipamento, é necessário comprovar a existência de profissionais habilitados para operá-lo, contrato em vigor para manutenção e reparo, e instalação do equipamento em espaço físico adequado.

Os gestores que descumprirem essas novas regras estarão sujeitos a sanções previstas nos regulamentos de cada ente federativo e na Lei de Improbidade Administrativa. O projeto seguirá para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), em caráter conclusivo, e para se tornar lei, precisa ser aprovado tanto pela Câmara dos Deputados quanto pelo Senado.

Desta forma, a proposta visa trazer mais eficiência e transparência aos processos de compra de equipamentos para o SUS, garantindo a adequada utilização dos recursos públicos e a melhoria dos serviços de saúde prestados à população. A expectativa é que a medida traga benefícios significativos para a gestão da saúde no país, contribuindo para a otimização dos serviços oferecidos pelo sistema público de saúde.

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